quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

mais do mesmo...

Antes de qualquer coisa, não é romantismo, é apenas curiosidade em tentar entender o funcionamento da mente humana.
Ouvindo Cachorro Grande surgiu a resposta pra mais recente das minhas dúvidas, sobre o ato de gostar e como isso acontece nas nossas vidas. Ela fala:


"Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito como eu rolo com você."

Já ouvi várias pessoas falando que lembram de alguém ao ouvi-la. E isso não é à toa. O fato é que todas as pessoas funcionam como instrumentos musicais que precisam estar no mesmo groove para poder formar uma boa melodia. E as pessoas, elas
são todas iguais e diferentes ao mesmo tempo.
Da mesma forma que a combinação de notas musicais forma uma música completa, as pessoas precisam combinar entre si e estar no mesmo ritmo para que juntas estejam completas. É como se cada um de nós tivesse uma partitura com algumas notas musicais e quando encontramos alguém cujas notas são jogadas nessa nossa partitura e acabam formando uma boa música (seja ela pop, rock ou mpb), começamos a gostar!
Essa "estrutura" humana não varia, é igual em todos nós, o que mudam são as notas. Então, não começamos a gostar necessariamente dessa pessoa e sim da música que formamos em conjunto com ela. Começamos a gostar da forma como nossos gostos, manias e vontades se encaixam.
E quando isso acontecer, acabaremos ouvindo Cachorro Grande e pensando nela.

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