quarta-feira, 19 de agosto de 2009

...e nessas noites, a solidão faz com que a tristeza se confunda com a felicidade.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

É isso ai, como a gente achou que ia ser...

Nenhuma grande dor, nenhuma grande perda e muita coisa para aprender. Ela sempre fugiu da normalidade, sempre questionou as coisas que eram óbvias para os outros e criticou as suas atitudes banais.
E numa chuvosa noite de domingo ela se pergunta até que ponto é bom se sentir melhor (talvez só diferente) dos outros? Talvez não seja bom ter uma visão mais crítica dos relacionamentos.
Talvez... mas só talvez... essa coisa que as outras pessoas sentem e ela não consegue mais sentir faça um pouco de falta.A vida a fez perder a pureza e a ingenuidade de criança, já não consegue confiar nas pessoas como antes... não consegue mais "amar" como antes.
As vezes eu penso em como isso tudo começa, quando foi que começou a se tornar o que é hoje e como estará daqui uns anos. Onde foi que ela começou formar uma opinião? Em que momento ela descobriu como o "amor" era vulgarizado e era usado como motivo para as pessoas se tornarem tão dependentes? E afinal, quando foi que ela começou com todas essas perguntas? Impossível responder! Talvez uma frase dita aos 7 anos de idade a tenha feito isso, talvez um amor de infância mal resolvido... não sei!
E agora,
buscando desesperadamente uma resposta para todas as perguntas que assombram sua mente, seus dedos calejados apertam as teclas de uma maneira síncrona e repetitiva para a qual foram programados para fazer, e que provavelmente continuarão fazendo por anos. Anos esses, que nem mesmo sua imaginação sempre tão ridícula e fértil ousa em tentar descobrir como serão. Anos... anos... serão mesmo anos? "Eu quero passar o resto da minha vida com você"... talvez um resto de vida não seja tanto, seja só um simples resto. Dias (já não importa quantos) que terão que ser vividos e que ela tenta ter a certeza que ao final de tudo serão bons.E é realmente bom o sentimento de felicidade nesse seu mundinho paralelo ilegível. Felicidade real, individual e plena... felicidade em saber que só por ela ter a si mesma, ela será feliz. Porque ela mesma é quem transforma a sua vida e a faz maravilhosa. Claro que ela vai procurar aquele "alguém especial" que tanto a assusta, mas sem fazer um alarde disso, uma necessidade insaciável, ela vai continuar sendo feliz assim, e se um dia ela encontrar, o mundo vai ser ainda melhor do que já é.
A
noite chuvosa de domingo vai ser ainda melhor do que já é.