segunda-feira, 2 de maio de 2011

Com o tempo você percebe que as coisas não são como nos filmes.

Não os filmes de romance, onde todo mundo vive feliz para sempre, mas sim aquelas pequenas coisas que acontecem nos filmes. Uma ligação de uma pessoa querida naquele momento necessário, uma surpresa agradável no fim de um dia cansativo ou um simples abraço e alguém lhe falando que no final tudo vai dar certo.

E quando as pessoas falam que o que importam são os pequenos gestos, ninguém percebe que realmente, o que importa SÃO os pequenos gestos... ou até percebem e concordam, mas logo esquecem, já que a vida é tão corrida, certo?

Mas nós estamos tão acostumados à só esperar essas atitudes dos outros, ao invés de executá-las. Quando foi a última vez que você ligou para algum amigo querido só para dizer oi e lembrá-lo que você está com saudade? Quando foi a última vez que você resolveu surpreender alguém ao fim de um dia normal? Quando foi a última vez que você abraçou alguém com carinho e falou com sinceridade para essa pessoa não se preocupar, pois tudo vai dar certo?

Pois é, todo mundo é assim, infelizmente. Acha que as atitudes devem ser tomadas pelas outras pessoas para trazer algum benefício para si próprio, e não o inverso... mas não é assim.

Nós sempre adiamos essas pequenas atitudes, seja por falta de tempo, por preguiça ou qualquer outro motivo, estes não faltam. Nós adiamos uma simples reunião com as amigas, adiamos uma jantinha casual, adiamos uma viagem desejada. Porque sempre achamos que temos todo o tempo do mundo. Mas não temos. O tempo, relativo como só, pode acabar agora, daqui 5min, ou mesmo no fim da tarde ao atravessar a rua.

Mas essa é mais uma coisa que todo mundo já sabe e todos irão ler (novamente), concordar e logo esquecer... afinal, a vida é tão corrida não é mesmo?

"Dar para receber", "Tudo que vai volta"... esses pequenos ditados não são levados a sério, quando deveriam ser. Todos somos os "outros" para as outras pessoas e todos temos a capacidade de fazer a vida de alguém melhor em algum momento singelo de um dia comum, como este.

E ao fim de tudo, será por essas coisas que seremos lembrados e amados.

Afinal, o que estamos esperando mesmo?

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“Me ame quando menos merecer pois é quando mais preciso”

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ciúmes pra que?


Incrível como eu tenho uma tendência a escrever sobre dúvidas, não sobre suas soluções. E pior, dúvidas aparentemente inúteis, numa constante necessidade de exposição de idéias.
Mas vamos lá...
Depois de receber uma "mijada" de um amigo por comentar com a namorada dele, minha amiga, sobre uma janta que ele iria, fiquei pensando sobre ciúmes. E eu pensando, me perco.
Então, segundo meu querido Priberam, Ciúme significa "receio ou despeito de certos afetos alheios não serem exclusivamente para nós", e ele está correto. Na verdade acho que a palavra "despeito" cabe perfeitamente no significado de Ciúme. O despeito é caracterizado como um ressentimento devido a uma ofensa leve. Mas afinal por que as pessoas se ofendem?
Algumas, aliás, se ofendem com uma facilidade absurda e se ofendem sem um motivo realmente válido.
Terminei nessa semana um livro do Sidney Sheldon, muito bom, mas que como todo bom livro que se preze, deve ter uma história de romance ao fundo. Sempre. E eu acho isso ridículo, mas não vem ao caso agora. O que importa é que esse livro de suspense traz como base a história de dois casais, que me fez perceber como as pessoas se sentem donas das vidas alheias quando estão em um relacionamento sentimental. E é esse tipo de sentimento, de possessão, que faz com que surjam crises de ciúme devido a ofensas leves.
Mas por que afinal, as pessoas se sentem nesse direito? E a culpa é de quem? Não podemos apontar culpados, já que últimos anos as mulheres adquiriram uma independência notável, e isso tornou os homens mais evasivos, por medo, eu diria. Logo, isso faz com que as mulheres se tornem inseguras e os homens se sintam ameçados por essa aparente liberdade feminina... e sintam ciúmes.
É um círculo vicioso e ridículo e não contribui em nada em uma relação, só gera o desprezo da outra pessoa. E isso sim, tem fundamentos.
De qualquer forma, tudo volta à questão da independência real. Seria tudo tão bom se cada um vivesse a SUA vida. Claro, combinadas às vidas de outras pessoas, mas não as dominando nem retraindo.
Mas disso, eu não vou falar novamente, até eu mesma já estou cansando.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

mais do mesmo...

Antes de qualquer coisa, não é romantismo, é apenas curiosidade em tentar entender o funcionamento da mente humana.
Ouvindo Cachorro Grande surgiu a resposta pra mais recente das minhas dúvidas, sobre o ato de gostar e como isso acontece nas nossas vidas. Ela fala:


"Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito como eu rolo com você."

Já ouvi várias pessoas falando que lembram de alguém ao ouvi-la. E isso não é à toa. O fato é que todas as pessoas funcionam como instrumentos musicais que precisam estar no mesmo groove para poder formar uma boa melodia. E as pessoas, elas
são todas iguais e diferentes ao mesmo tempo.
Da mesma forma que a combinação de notas musicais forma uma música completa, as pessoas precisam combinar entre si e estar no mesmo ritmo para que juntas estejam completas. É como se cada um de nós tivesse uma partitura com algumas notas musicais e quando encontramos alguém cujas notas são jogadas nessa nossa partitura e acabam formando uma boa música (seja ela pop, rock ou mpb), começamos a gostar!
Essa "estrutura" humana não varia, é igual em todos nós, o que mudam são as notas. Então, não começamos a gostar necessariamente dessa pessoa e sim da música que formamos em conjunto com ela. Começamos a gostar da forma como nossos gostos, manias e vontades se encaixam.
E quando isso acontecer, acabaremos ouvindo Cachorro Grande e pensando nela.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

mudando um pouco de perspectiva...

Me peguei pensando sobre o significado da palavra "gostar". Gostar é mais do que uma simples troca de sorrisos sinceros e conjuntos, é mais do que apenas realmente gostar da companhia de alguém. O "gostar" (para não usar termos mais fortes) faz com que nos sintamos frágeis e vulneráveis às atitudes de quem gostamos.
Têm muitas coisas que eu não consigo entender com clareza, e essa é uma delas, uma das piores. Não necessariamente o porquê precisamos disso, afinal parece uma característica natural de SER humano essa necessidade de companhia, e isso é até aceitável. Mas o que mais me intriga é o "como". Como começamos a gostar das pessoas? Como sabemos quando isso acontece e o que faz com que elas se tornem atraentes e desejadas por nós? Não de uma forma sensual mas de uma forma que nos faz desejar sua companhia, desejar sua atenção e seu carinho. E o pior, como e por que aprendemos a esconder isso?

Essa questão tenho certeza que não vou conseguir responder, embora no fundo acho que uma palavra responderia: medo. Mas quanto ao motivo, creio que cada um tenha seus proprios parâmetros de decisão, já que o que é bom para um pode não ser para o outro. E isso acaba se tornando bom, muito bom, pois o mundo seria chato se todos gostássemos do mesmo tipo de pessoas.
É confuso demais pra mim, mas acho que no fundo a lei de "cada panela tem sua tampa" é seguida. E até que se prove o contrário, eu serei uma frigideira.

domingo, 2 de janeiro de 2011

and after a long time...

Eu to me sentindo um disco furado falando sobre liberdade e independência aqui no meu blog, mas agora tava aqui pensando nas minhas férias e lembrei de todas as críticas que eu ouvi nos últimos dias enquanto comentava com algumas pessoas sobre elas. E tudo isso por eu querer fazer tudo que eu quero sozinha.
Sabe, eu acho que algumas pessoas nascem com essa vontade de querer ser livre e ser sozinha... e outras não.
Eu não consigo entender o porquê disso, não entendo porque essa gente precisa de um companheiro para ser feliz. Parece que precisam de motivação porque sozinhas não vão conseguir. Isso pra mim se resume em uma palavra: fraqueza.
Há quase 7 bilhões de pessoas no mundo, porque eu vou deixar de conhecer as outras e me divertir com elas? (no bom sentido, sem malícia). Alguém me explica por favor?
Todos nós viemos ao mundo sozinhos e vamos sair dele assim. Cada um deve aprender se virar, se divertir e ser feliz sozinho.
Será tudo isso consequência de um vazio interior causado pelos tantos filmes de romance lançados? Ou então culpa dos nossos pais que casaram e constituiram família? (a maioria, pelo menos).
É meio de auto ajuda, mas se essas pessoas não entenderem que os outros não vão conseguir suprir essa carência incontrolável enquanto eles mesmos não forem dependentes somente de si próprios... eles nunca serão felizes.
Não é uma questão de nos fecharmos ao amor, é só questão de não fazer desse o foco da sua vida. Enquanto a sua vida passa você vai ficar esperando encontrar o amor verdadeiro? E quando encontrar (se isso acontecer), vai depositar nele todas as suas expectativas frustradas esperando que ele te salve do marasmo?
Como disse Bob Markey "As Vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas. O tempo passa e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!".
Então por que esperar pelos outros para realizar nossos sonhos?
Bom, quisera eu conseguir transmitir isso a todos. Por hora, o que vou fazer é continuar planejando minhas ferias, minhas peripécias... meus sonhos, e argumentando com cada um que usar as palavras mágicas: "mas soziiinhaa??".

segunda-feira, 23 de agosto de 2010


Niguém nunca vai conseguir entender, essas asas que o meu espírito tem.

Mas afinal o que eu posso querer, se nunca vou conseguir explicar também.
Não há palavras suficientes, nenhuma junção de "se" com "porquê".
Nenhuma rima dramática no fim de uma música triste.
Nenhum verso bonito perdido no meio de uma poesia.
Definitamente, não há nada que possa ser dito, tocado ou escrito.
Só há o que pode ser sentido pela alma dos que conseguem sentir.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

...e nessas noites, a solidão faz com que a tristeza se confunda com a felicidade.